domingo, 12 de abril de 2015

SERRAS DE VALONGO E FOJO DAS POMBAS

  Na Saída de campo realizada ao Centro de Interpretação Ambiental (CIA) que se situa em Santa Justa e ao Fojo das Pombas foi permitido aos alunos a apreensão de novos conhecimentos e a visualização de fosseis, entre outras coisas.


Fábio Castro, 2015


Paulo Pinheiro, 2015




Primeiramente, foi realizada uma primeira apresentação onde foram referidos os aspetos principais da zona em questão.












 Depois dessa apresentação podemos observar uma maqueta do parque paleozóico de Valongo, como também vários fosseis de trilobites.








Seguidamente, visitamos juntamente com uma guia o Fojo das Pombas, local onde os Romanos exerceram exploração mineira. Visualizamos algumas marcas da sua presença com locais aonde eram colocadas velas, as quais forneciam luz a medida que os mesmos iam escavando.


Luís Teixeira, 2015



Estes Fojos/minas verticais são habitats feitos pelos romanos a quando da exploração mineira e são locais onde existem microclimas que permitem que algumas plantas e répteis se "alojem" nestas estruturas. São também locais onde a amplitude térmica e muito reduzida se não nula o que cria as condições perfeitas para que essas espécies possam viver.


Fábio Castro, 2015



Uma das espécies vegetais que habita nestes fojos é a Trichomanes speciosum


Paulo Pinheiro, 2015

Fábio Castro, 2015





 

     Depois da visita aos Fojos o grupo de alunos efetuou uma caminhada pela serra na qual foi permitido encontrar vários registos fósseis-icnofósseis-fósseis que  passam de registos da actividade dos seres vivos no passado.


Fábio Castro, 2015















Henrique Ferraz, 2015






Foi possível observar, também, a certa altura no percurso, uma escombreira, isto é, restos das lavagens do ouro e de todo o material que era retirado da mina durante o tempo de exploração por parte dos romanos.








Encontramos também uma rocha que quando "aberta" a meio tinha pequenos espaços em vazio, pensa-se que estariam ocupados por cubos de pirite que foram dissolvidos, restando apenas esse espaço vazio.

Paulo Pinheiro, 2015
Podemos também observar a estratificação das rochas meta-sedimentares, ou seja rochas que sofreram meteorização mas que mantiveram a estratificação. Neste caso essas rochas são xistos.

Fábio Castro, 2015
Fábio Castro, 2015




Também foi possível observar Ripple Mark-são marcas deixadas sobre uma superfície pela ação da água, o que é um indício de que esta zona estaria debaixo de água a alguns séculos atrás.


Nesta zona de Valongo existe um anticlinal,
neste caso uma dobra em abóbada.


Ricardo Gomes,2015


domingo, 9 de novembro de 2014

FASES DA MITOSE

INTERFASE

11ºA, 2014, 15x40

      A Interfase é o período entre duas mitoses, onde a célula procede à síntese de diversos constituintes, o que conduz ao crescimento e à maturação da célula. 

A Interfase divide-se em três períodos:


G1
Período onde existe um aumento dos organelos constituintes da célula, e consequentemente aumento do volume. E também existe a reorganização da célula. Nesta fase, um cromossoma é constituído por um cromatídeo.

S
Período caracterizado pela síntese e replicação de DNA. Nesta fase, um cromossoma é cconstituído por dois cromatídeos.

G2
continuação da replicação de organelos presentes nas célula e síntese de mais proteínas. E é a fase de preparação para ocorrer a mitose.

MITOSE
Processo que permite que um núcleo se divida, originando dois núcleos-filhos. A mitose, embora seja um fenómeno contínuo, pode distinguir-se em quatro fases.


         PROFASE
11ºA, 2014, 15x100




É a etapa mais longa da mitose. Os cromossomas enrolam-se em si próprios ficando assim mais condensados. Existe a formação do fuso acromático a partir dos centrossomas que se afastam cada um para pólos diferentes. Por fim, a membrana celular desagrega-se.







       METAFASE
11ºA, 2014, 15x40






Os cromossomas dispõem-se no plano equatorial da célula. O s centrómeros encontram-se voltados para o centro do plano equatorial, e os cromatídios voltados para os pólos.








       ANAFASE
11ºA, 2014, 15x40




Ocorre o rompimento do centrómero, os dois cromatídios separam-se, e iniciam a ascenção polar, através do fuso acromático.
No final desta fase, cada pólo da célula possui um conjunto de cromossomas (constituídos por um cromatídeo) examente igual.







         TELOFASE
11ºA, 2014, 15x40




Nesta última fase os dois núcleos organizam-se, e existe a formação de membrana nuclear. Os cromossomas desdobram-se, e o fuso acromático desorganiza-se.
A célula possui assim dois núcleos.









Geralmente, a mitose e seguida da citocinese, ou seja divisão do citoplasma. A citocinese tanto pode começar no final da Anafase, como na Telofase.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

EXTRAÇÃO DE DNA DO KIWI

Procedemos da seguinte forma para extrair-mos o DNA:

1. Descascar um kiwi, cortá-lo em pequenos cubos e esmagá-lo num almofariz:
Fábio Castro, 2014

Fábio Castro, 2014








   -O kiwi é esmagado pois, esse esmagamento fará com que os tecidos do mesmo se desagreguem.





























2.Adicionar uma solução composta por:
                   - 100ml de H2O
                   - 10 ml de detergente da louça
Fábio Castro, 2014
                   - 3 g de NaCl



         -É adicionado o detergente da louça, para destruir tanto a membrana celular como a membrana nuclear;


         -O NaCl acaba com a polarização do DNA, fazendo com que a molécula se condense, para que mais tarde se possa observar ao microscópio;  
3. Juntar a solução com o kiwi esmagado num gobelé;

 
Fábio Castro, 2014
                                          
4. Colocar o preparado em banho-maria (37ºC) durante 15 min;

Fábio Castro, 2014


5. Filtrar, atravéz da gaze de forma a obter 5 ml de liquido para um tubo de ensaio;

Fábio Castro, 2014









5. Adicionar, lentamente, 5 ml de etanol 96% a 5ºC

Fábio Castro, 2014

Fábio Castro,2014


6. Deixar repousar até se observar uma camada gelatinosa;

Fábio Castro, 2014
-O DNA ascende, pois a adição do etanol, anteriormente feita, faz com que aconteça uma reação onde origina bolhas de ar que tornam o DNA menos denso.

7. Observar ao microscópio a camada gelatinosa;
Fábio Castro, 2014
Fábio Castro, 2014, ampliação 10x4


Fábio Castro, 2014, ampliação 10x10
Fábio Castro, 2014, ampliação 10x40